meu projeto falhou miseralvelmente, acho que eu não trabalho com temas (mas também é impossível trabalhar sem temas, como quando alguém fala "faça uma redação de tema livre e você gasta mais tempo pensando no que escrever do que escrevendo).
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ando pensando muito em algumas coisas como amizade. recentemente a irmã do meu pai falou algumas coisas horríveis pra minha mãe, desenterrou coisas de muito tempo atrás e magoou minha mãe só por causa de um comentário inocente que minha mãe fez algum dia desses. mas assim, é claro-óbvio-ululante que não foi só (ou simplesmente não foi) por isso, a minha tia provavelmente tinha tudo isso guardado e só foi despejar agora. minha mãe, como eu, não tem muitos amigos, por uma razão ou outra e ela realmente valorizava a relação com essa tia, nem imaginava todo esse ódio guardado por várias coisas pequenas que ela fez intencionalmente ao longo dos anos e agora ela está triste.
além do fato de eu ficar puta com quem deixa minha mãe triste (fora eu, né?) fico pensando em como eu realmente gostaria de ter mais pessoas pra chamar de amigas mas como parece que eu tenho um bloqueio, ou as pessoas se esquecem de mim. as vezes eu acho que se não fosse pelo namorado eu acharia que era invisível.
o que não parece, mas é na verdade um pensamento muito triste se você entender. como um amigo imáginario, só que sem amigos.
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ok, preciso dizer que se está depressivo até aqui, só vai ladeira abaixo, you've been warned: tava pensando também sobre como eu não tenho nenhuma habilidade. nada que me diferenie de outras pessoas, nenhum talento. eu costumava escrever bem, mas acho que perdi isso. eu costumava ter tanta inspiração que escrevia e desenhava na parede do meu quarto com canetinha durante a noite (deixando minha mãe louca), eu escrevia no meu diário todos os dias, eu twittava mais, conversava sobre mais assuntos e acreditava mais.
você já teve a sensação de que está perdendo sua personalidade? sentindo ela escorrer pela sua mente e dando lugar a sabe se lá o que que não tem nada a ver com quem você é ou era?
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in a related subject (eu) aprendi a andar de bicicleta! sim, eu não sabia, sim eu caí. com os dois joelhos. doeu. mas acho que foi um preço pequeno a pagar e tals.
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eu escutava mais musica também. como eu tinha tanto tempo? o que eu faço com esse tempo agora?
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enfim, preciso ir dormir porque amanhã vou ao trabalho que eu costumava adorar mas agora tenho minhas dúvidas. (explico depois)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
primeira foto, primeiro post.
Eu encontrei algo inspirador hoje, só não contava com um detalhe: se o que te inspira é uma pessoa, não dá pra tirar foto dela sem uma caneta-espião.
Quer dizer, até dá com certa cara de pau, etc. e eu tentei! só que o restaurante estava hiper lotado e toda hora ficavam entrando umas gordinhas na frente, tals.
Enfim, eu descrevo pra vocês a foto, pode ser?
Um cara sentado lendo um livro (não consegui pegar o nome) enquanto um simpático grupo de senhoras GRITAVA ao seu lado.
Quer dizer, tirando o fato de que muitas mulheres juntas em geral são bem irritantes, o cara estava totalmente alheio.
É tão bom encontrar coisas que tenham o poder de fazer isso com você, te levar pra outro lugar. O último livro que eu li que fez isso foi harry potter e o brinks, foi memórias de uma gueixa. eu sei, parece tão clichê, até porque todo mundo já viu o filme (que é incrivelmente fiel á história do livro, de modo que eu acho que não teria conseguido entender tanto do filme se não tivesse lido por causa das partes não citadas).
O cara que escreveu o livro fez história do japão em harvard, ou seja, provavelmente sabe mais sobre o japão do que a maioria dos japoneses (assim como qualquer um que tenha feito história do brasil sabe mais do que eu e sim, mais do você, não se engane - mas porque alguém faria história de um país com 500 anos eu não sei. quer dizer, sorry indios. hm, voltando agora) e ele consegue descrever muito bem o porque os japoneses fazem o que fazem, o porque uma gueixa usa 137 paninhos, o porque você sempre achou que elas são putas mas na verdade elas estão mais pra esposas trófeu, etc.
fala também do período pós grande guerra, quando o japão foi inundado de americanos e a quebra na cultura é muito palpável no livro, o que é uma pena, porque você aprende a se apaixonar por ela.
enfim, amanhã eu vou tentar fotografar, senão o nome do projeto não vai ter muito sentido.
Quer dizer, até dá com certa cara de pau, etc. e eu tentei! só que o restaurante estava hiper lotado e toda hora ficavam entrando umas gordinhas na frente, tals.
Enfim, eu descrevo pra vocês a foto, pode ser?
Um cara sentado lendo um livro (não consegui pegar o nome) enquanto um simpático grupo de senhoras GRITAVA ao seu lado.
Quer dizer, tirando o fato de que muitas mulheres juntas em geral são bem irritantes, o cara estava totalmente alheio.
É tão bom encontrar coisas que tenham o poder de fazer isso com você, te levar pra outro lugar. O último livro que eu li que fez isso foi harry potter e o brinks, foi memórias de uma gueixa. eu sei, parece tão clichê, até porque todo mundo já viu o filme (que é incrivelmente fiel á história do livro, de modo que eu acho que não teria conseguido entender tanto do filme se não tivesse lido por causa das partes não citadas).
O cara que escreveu o livro fez história do japão em harvard, ou seja, provavelmente sabe mais sobre o japão do que a maioria dos japoneses (assim como qualquer um que tenha feito história do brasil sabe mais do que eu e sim, mais do você, não se engane - mas porque alguém faria história de um país com 500 anos eu não sei. quer dizer, sorry indios. hm, voltando agora) e ele consegue descrever muito bem o porque os japoneses fazem o que fazem, o porque uma gueixa usa 137 paninhos, o porque você sempre achou que elas são putas mas na verdade elas estão mais pra esposas trófeu, etc.
fala também do período pós grande guerra, quando o japão foi inundado de americanos e a quebra na cultura é muito palpável no livro, o que é uma pena, porque você aprende a se apaixonar por ela.
enfim, amanhã eu vou tentar fotografar, senão o nome do projeto não vai ter muito sentido.
1 foto, 1 post.
Existe algo que me inspira todo dia, algo que eu vejo, algo que eu ouço, algo que eu sinto. Ou pelo menos deveria haver. Mais do que um projeto, esse será um exercício de inspiração, um exercício de respirar, ver e sertir o mundo a minha volta.
Ainda não achei nada que me inspire hoje, mas vou sair com minha câmera para o almoço.
Ainda não achei nada que me inspire hoje, mas vou sair com minha câmera para o almoço.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
hm.
Acabei de pensar que a idéia que se existe da onisciencia de deus no cristianismo é muito lógica e (caso o deus do cristianismo exista, etc - não vamos entrar nessa questão) correta. Muito mais lógica que, por exemplo, jesus andando sobre as águas.
Explico: fora do universo (ou em alguns lugares dentro dele) o tempo não existe. se você chegar bem perto (mas muito perto mesmo) de um buraco negro sem ser estraçalhado você vai ver o fim do universo. se você permanecer lá só por alguns segundos e depois decidir voltar pra terra pra tomar um ovomaltine geladinho todas as pessoas e a humanidade como você conhece já terão acabado. naquele segundo em que você tropeçou lá no buraco negro com sua super roupa espacial todas as pessoas fizeram todas as escolhas e viveram a vida e os filhos delas e os filhos delas e assim por diante.
ou então, imagine que muito distante da terra existe algum outro planeta com vida. o tempo passa diferentemente em lugares diferentes, e enquanto um cara nesse outro planeta escova os dentes com urânio você teve tempo de nascer, crescer, se apaixonar, ter filhos e morrer.
fora do universo tudo já aconteceu, então não é nada estranha aquela frase: todos os seres têm livre arbitrio porém deus sabe o que todos vão fazer. você tem livre arbitrio mas todas as suas escolhas já estão feitas.
(texto estranho pra uma volta ao blog estranha).
mais tarde eu falo sobre a minha vida (eu sei que vocês querem hahaha)
Explico: fora do universo (ou em alguns lugares dentro dele) o tempo não existe. se você chegar bem perto (mas muito perto mesmo) de um buraco negro sem ser estraçalhado você vai ver o fim do universo. se você permanecer lá só por alguns segundos e depois decidir voltar pra terra pra tomar um ovomaltine geladinho todas as pessoas e a humanidade como você conhece já terão acabado. naquele segundo em que você tropeçou lá no buraco negro com sua super roupa espacial todas as pessoas fizeram todas as escolhas e viveram a vida e os filhos delas e os filhos delas e assim por diante.
ou então, imagine que muito distante da terra existe algum outro planeta com vida. o tempo passa diferentemente em lugares diferentes, e enquanto um cara nesse outro planeta escova os dentes com urânio você teve tempo de nascer, crescer, se apaixonar, ter filhos e morrer.
fora do universo tudo já aconteceu, então não é nada estranha aquela frase: todos os seres têm livre arbitrio porém deus sabe o que todos vão fazer. você tem livre arbitrio mas todas as suas escolhas já estão feitas.
(texto estranho pra uma volta ao blog estranha).
mais tarde eu falo sobre a minha vida (eu sei que vocês querem hahaha)
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