percebi que desde que eu perdi aquela noções certinho de como as coisas iriam acontecer (acho que no fundo eu sempre acreditei que o destino era casar e se acomodar) as coisas começaram a acontecer. quero dizer, eu cresci.
é esquisito né, falar isso. esquisito falar que eu cresci e sentir respeito pelos meus pais mas não medo. pensar e saber com tranquilidade que a vida é minha, que se alguma coisa acontecer eu não vou precisar sair correndo, precisando de ajuda porque eu aguento o tranco.
também é legal perceber a diferença que faz se relacionar com milhares de pessoas diferentes e só ser livre.
acho que esse post assim, sem detalhe algum é a coisa mais irritante que existe nos blogs, pra uma pessoa curiosa (como eu) é quase uma tortura não saber os detalhes por trás de cada frase mas ao mesmo tempo eu penso, pra que?
a verdade é que eu não escrevo mais como antes e tenho mesmo medo de perder essa coisa que eu acho que me faz unica, mas acho que eu me sinto muito mais unica sendo a unica que me ama do que quando eu acho que alguem me ama e quero não chatear a pessoa. ai sei lá, parece tão ridiculo simplesmente falar esse tipo de coisa porque é obvio mas é o que eu percebo agora.
acho que o titulo do post afinal está errado. o poema argumenta e argumenta sobre a pequena dificuldade em dominar a arte de perder enquanto a obvia verdade é de que é a perda foi a maior de sua vida e é dificil até mesmo escrever sobre o fato. não é assim que eu me sinto, o titulo deveria ser crescimento.
e ainda, enquanto na verdade eu adoro escrever todos os detalhes sórdidos dos meus mínimos pensamentos, me dá muito mais vergonha de publicar esse post que é praticamente ininteligível, porque ele fala muito mais.
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